domingo, 25 de março de 2012

Parto daqui
Vou lá pro meu sertão
Onde o galo e o sabiá fazem uma cantoria

Lá é festa todo dia
O homem que planta e colhe
O homem que vive para não ganhar um tostão

Mas chega de tanta ostentação
Dá pra ser feliz com tão pouco
E ainda fazem questão

segunda-feira, 12 de março de 2012

Um verso
Bem rápido
Se decompondo
No pensar dos meus dedos

E, de repente
Logo vem
Mais um surto de menino
Moleque, adolescente

Que no desenrolar da cama
Vai escrevendo
Bom ou ruim
Não sabe, escreve

Não escreve pro mundo
Nem pra pai, mãe, avô
Nem pra ele mesmo
Só escreve