Abro os olhos
Olho a vida
Penso pra frente
Lembro do passado presente
Vento no cabelo
Cheiro de vida
Viso o mundo
Abro a janela
Olho o menino a jogar bola
Penso no futuro que há de vir
Lembro dos meus tempos de menino
Vento a soprar
Cheiro a se perpetuar
Visagem de uma janela
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Um
Sem moradia
Vou vivendo o dia-a-dia
Pescador de histórias
Contador de memórias
Barato mesmo é a achar a beleza
Sem arrodeios, com franqueza
Escrever coisas simples
E comuns, como me dizes
Mas, te digo, cada palavra
Tem um jeito bonito de ser falada
Assim como as pessoas
Os animais, a vida, a natureza e as broas
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