segunda-feira, 21 de março de 2011

O mundo muda
O mundo gira
Com a calma de um Buda
As pessoas? Ficam na sua mira

Eu mudo
Como o mundo
Observo tudo
Até o buraco mais fundo

E essa calma
Tão serena
Aquece minh'alma
Leve como uma pena

Tudo quieto
Tudo vermelho
O mundo passa bem perto
Rápido como um coelho

O que será?
Não sei, ainda não veio
A vida que virá
E eu estou aqui, nesse meio

quinta-feira, 10 de março de 2011

Não esperam nada de mim
Nem eu espero algo de mim
Criticas já se tornaram elogios
De tanto que criticam
De tantos assobios
Coisa de adolescente
Coisa de criança
Coisa de adulto
Coisa sua
Em tempos que o melhor para mim seria ir para rua
Não para morar, moro em qualquer lugar
Ter a minha liberdade
Ser feliz
Que felicidade mais corriqueira é essa?
O mundo passa
As pessoas mudam
E eu, continuo assim
Continuo sendo a mesma pessoa de sempre
Mudar não é meu forte, eu não sou forte
Todo esse menosprezo, parece até um desprezo
Mas a vida é assim
Não para você, não para ninguém
Para mim
Eu que nunca mudei
Eu que nunca vou mudar
E no fim, não sou eu que ri do mundo
É o mundo que ri de mim

terça-feira, 8 de março de 2011

Vibrações

O mar com suas ondulações
Vibra, alternando
As suas ondas

O vento com toda sua força
Tem horas que é calmo como o andar de uma moça
Mas tem horas que é forte, como um índio

A chuva
Caindo, vibrando
Molhando o meu amor

O som, passando pelos nossos ouvidos
Entrando pela nossa alma
Aumentando nossa vibração e o coração sorri

A vida, com suas positividades ou não
Suas alternações, discrepâncias, arrogâncias
Tudo vibra, vibrando, vibrações