quarta-feira, 23 de julho de 2014

Duas ou quatro

A poesia vai longe
Se eleva
Se expande

Nunca acaba
Seus versos se eternizam

O poeta faz da poesia
Uma parte de si
Entalhada na pele crua

Eu sou poeta
Me faço poesia

Sou

Sou um nome
Sou uma poesia
Sou poeta
Sou uma seta

Sou sol
Sou o mar calmo
Como a brisa da manhã
Brilhando no amanhã

Sou o que sou
Sou nós dois
No encarte daquele disco
Na velocidade com que pisco

Sou tudo
Ou só alguma coisa
Que vaga pelo mundo
Que sente um pouco de tudo

Sou um universo
Sou qualquer planeta
Sou um só
Um dia serei apenas pó

Disparo

A mão aperta
o gatilho, disparando
contra alguém

Mais uma vez
um alguém é morto
Vítima

Bom ou ruim(certo ou errado)
perdeu a vida
Vítima

Todos nós somos vítimas
da disparada dos disparos
Vítimas de nossos próprios semelhantes

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Repetições


O que eu faço, faço de novo
Pois se fiz uma vez
Faço de novo

Se não fiz
Não faço
Nem me movo

O que você faz, faz de novo
O que não faz
Não se faz(nem de novo)

Por que repetir o errado?
Se é errado não se deve fazer
Nem uma, nem duas, nem outra vez

O problema é que eu faço
Você faz
E a gente faz de novo

Letras

As letras
Produto de maior importância da escrita
Quando são escritas
Se transformam em palavras
Que viram frases, parágrafos, versos, poesias, textos
Que entram pelos olhos
E se fixam na mente
Que sente e se encanta
E dança
Na imensidão da escrita

Com sorrisos ou lágrimas
Afeto ou desamor
Produto das letras que se transformam em leitura
Aos olhos do leitor

Meu blog

Meu blog é meu mundo
São meus pensamentos, meu eu
O fundo do pensamento que eu expresso
Meu blog é o meu hoje e o meu amanhã
É o meu acordar toda manhã
É pessoal e impessoal
Ao mesmo tempo que ele me é
Ele não é, nem foi
Meu blog é tudo, é nada
É poesia, é poema, é poeta, é por
Por um pouco de mim
Numa página
Talvez pra sempre, talvez com fim

Sobre a importância das pequenas coisas:

- Bom dia!
- Dia bom!
O que era tristeza virou alegria e o meu dia mudou de tom.