Dois passarinhos
Correndo ao redor dos meus pés
Fazendo pequenos ninhos
Em seus bicos, dentes faltando
Grandes gaiolas, pequenas asas
O mundo girando
Rodando de ninho-em-ninho
Dormindo no balanço da rede do pai
Um contador de histórias contadas baixinho
Ele segue em direção ao sertão
E, como companhia, seus dois fiéis passarinhos
Camaradas, rumo a Seu Sebastião
E quando chegam lá, correm até longe
É pulo, pirueta, papagaiada
É tica-tica, corre-corre-, esconde-esconde
Não se cansam
Não param quietos
Não descansam
Fiéis companheiros de Estrada
Dois passarinhos e o seu pai
Sendo felizes sem se preocupar com nada
sábado, 28 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Ditadura em alta
Democracia em baixa
Que mundo é esse de tiranos?
Onde uns não tem dinheiro nem para ''uns panos''
Uns correm pra matar
Outros matam pra correr
Dinheiro rasgado, enterrado, cuspido, lacrado
Em sete chaves, dinheiro
Tá na palma da mão
No alcance de uma formiga
Rolando na ladeira da selva
Se multiplicando pra uns e pra outros...
Tem gente que pode e que quer
E tem gente que nem se quisesse, poderia
Me diziam
Me diziam que o sol não nasce redondo pra todos
Mas o céu
O céu ta aí, de janelas abertas e portas escancaradas
Com um sorriso na testa
Abraçando todos nós
Democracia em baixa
Que mundo é esse de tiranos?
Onde uns não tem dinheiro nem para ''uns panos''
Uns correm pra matar
Outros matam pra correr
Dinheiro rasgado, enterrado, cuspido, lacrado
Em sete chaves, dinheiro
Tá na palma da mão
No alcance de uma formiga
Rolando na ladeira da selva
Se multiplicando pra uns e pra outros...
Tem gente que pode e que quer
E tem gente que nem se quisesse, poderia
Me diziam
Me diziam que o sol não nasce redondo pra todos
Mas o céu
O céu ta aí, de janelas abertas e portas escancaradas
Com um sorriso na testa
Abraçando todos nós
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Beleza
Uma rede, uma água-de-coco
Um pôr-do-sol a beira mar
Vida boa sem par
Um alguém para se conversar
Um lugar modesto
Num lugar qualquer
Quero todas as coisas boas da vida
Um dia com calmaria no final
Um sereno no acordar da manhã
Um anoitecer em um dia de sol
O sorriso puro de uma criança
Uma vida com muitos fios
E as alegrias multiplicadas
Irão sorrir para o fim
Grande jornada para o lugar a se chegar
Um pôr-do-sol a beira mar
Vida boa sem par
Um alguém para se conversar
Um lugar modesto
Num lugar qualquer
Quero todas as coisas boas da vida
Um dia com calmaria no final
Um sereno no acordar da manhã
Um anoitecer em um dia de sol
O sorriso puro de uma criança
Uma vida com muitos fios
E as alegrias multiplicadas
Irão sorrir para o fim
Grande jornada para o lugar a se chegar
sábado, 7 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
O papel
Te dei um papel
Não era dinheiro, não era cheque
Não tinha cheiro, não tinha cor
Te dei um papel com o meu amor
Esse papel que você nem leu
E amassou
Picotou
E queimou
Não eram versos qualquer
Nem rimas clichês de de um alguém apaixonado
Te dei um papel com o meu amor
Escrito em azul
Não te exaltava
Não te colocava em um pedestal
Nem te jurava amor eterno
Era apenas um papel
E nessa papel
Não tinha nada incomum
Nem palavras difíceis, nem citações preferidas
Tinha, sim, um singelo e sincero ''eu te amo''
Não era dinheiro, não era cheque
Não tinha cheiro, não tinha cor
Te dei um papel com o meu amor
Esse papel que você nem leu
E amassou
Picotou
E queimou
Não eram versos qualquer
Nem rimas clichês de de um alguém apaixonado
Te dei um papel com o meu amor
Escrito em azul
Não te exaltava
Não te colocava em um pedestal
Nem te jurava amor eterno
Era apenas um papel
E nessa papel
Não tinha nada incomum
Nem palavras difíceis, nem citações preferidas
Tinha, sim, um singelo e sincero ''eu te amo''
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Aqui vai uma riminha
Que começa num pé a acaba noutro
Pois a vida não é um jogo de adivinha
Desse mundo eu faço outro
Rimo a ave com o mar
Uso o homem com a ventania
Pego o pensamento e jogo no ar
E vou brincando com a astrologia
A minha mania é ser
Dessa mesa eu faço uma canção
Uma canção pra bendizer
Uma canção pra imensidão
Que começa num pé a acaba noutro
Pois a vida não é um jogo de adivinha
Desse mundo eu faço outro
Rimo a ave com o mar
Uso o homem com a ventania
Pego o pensamento e jogo no ar
E vou brincando com a astrologia
A minha mania é ser
Dessa mesa eu faço uma canção
Uma canção pra bendizer
Uma canção pra imensidão
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