domingo, 30 de dezembro de 2012

Mágoas acumuladas assim como as lágrimas

Palavras engasgadas
Que, assim como o choro, vão sendo engolidas
Pelas mesmas falácias de todos os anos
Pelas mesmas mentiras de todas as horas

Gritos nos meus ouvidos
Me acompanham assim como a batida de um coração
E tudo se repete
Repito, tudo se repete

Os ''Natais'' são iguais
Assim como as viradas dos anos
Nada muda, assim como eu
Eu só sigo com a neblina do alvorecer

Mas, as correntes que me prendem
São as mesmas correntes que me fazem não viver nada disso
Queria dizer adeus
Mas ainda não posso
Queria dizer adeus
Mas, infelizmente, o que eu sinto por você me prende aqui

Queria dizer adeus...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Ame mais

A poesia
move toda
e qualquer coisa que ama

Mas, sem o amor
a poesia não se move, ficando
invisível aos olhos apaixonados
solitários(ou não) de um poeta