domingo, 31 de outubro de 2010

Felicidade é bom
Mas demais enjoa
A vida as vezes até que é boa
Imagino o quanto é feliz
Ouvir o som
Som da vida, do nascimento
Ou do renascimento
De muitos ou de poucos
Lúcidos ou loucos
Todos nós

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dê tempo ao tempo. O tempo é o senhor do tempo, da vida. Tem coisas que só passam com o tempo, assim como esse sentimento. Meio lento. Nesse momento, estou em meu alojamento olhando o mundo passar. Brinco de contar, brinco de ser o tempo! Brinco de ser eu, de ser você. Brinco de brincar, brinco de viver. Olá, minha senhora. Nostalgia. Sempre estou por aqui, com você. Gosto de ser meio nostálgico contigo, gosto de ser teu amigo. Um beijo pro tempo, pro relento, pra esse momento e pra ti. Um beijo incolor, porém com muito amor.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mundo branco de paz

A luz me iluminou
Iluminou esse escuro
Esse escuro que sempre amou
As luzes apagadas, acenderam
Luzes acesas, sem cor
Luzes brancas
Meio furtacor

Cor de gelo
Cor de nuvem
Cor de branco
Clara, cara, pensara
E pudera, estamos em outra era

Cor angelical
Real, pra se pegar
Cor dentro de mim
Fora de ti, no teu acalanto
Quero um mundo branco
Um mundo de paz
Paz brasileira
Aqui, sentado no banco
Rimo um hino só
Um grito de amor, lacrado
Amarrado com um nó, um nó

Canção 4x4(gira mundo)

Gira, gira
Pequena, vai girando
E o mundo conquistando
Gira pra direita, pra esquerda

Gira mundo, girassol
E gira, o sol
Todo mundo girando
Nesse círculo nosso, nessa circunferência

E vai nessa mesmice
Girando pela galáxia
Gira, nossa pátria
Giro eu, gira você

O balão de lá
vai planando no céu com seu ar
Vestido com seu cocar
Girando por girar

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Poema pra boi dormir

Já são 6 da manhã
O mundo todo acorda, aliás, uma parte dele
Acordando pra vida, comendo uma maçã
Mas ainda me sinto meio deslocado nele

Esse mundão lá fora
Esse mundo aqui dentro
Essa garoa que aflora
E eu aqui, nesse centro

Sinto cheiro da chuva
Ecoando pelas minhas narinas
Chuva com cara de uva
Aqui, perto destas salinas

Escrevo com um pouco de sorte
Escrevo pra boi dormir
Um pouco receoso pra morte
Eufórico, esperando outro de mim surgir

Reencarnado ou não
De repente me vem a calma
Que vai se espalhando, abrangendo meu coração
Sossegando minha alma