sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sopro de Verão

O mar
Tão belo, tão forte, tão calmo
Com suas ondas bravas, inquietas
Com um sono calmo, raso e nunca monótono

Sem rotinas
Mesmices, malemolências
Sem física, química, história ou geografia
Frente a frente ao infinito

Procura o que tu queres
Além do horizonte
Existe um baú
Cheio de felicidade

E a procura irrefutável
Soa nada maleável, um sopro
Soco no escuro
Uma banda de ventos

A, o verão
Indo e voltando
Passando de mão-em-mão
Se moldando nos ventos, nas águas, um retrocesso inverso

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Escrevo aqui um textinho. Vou no diminutivo, falando com carinho. Sem pressa, buscando a felicidade, sorrindo. Não vou correr, nem me adiantar, vou seguindo com fé e com a cabeça no lugar. O caminho que há de vir vem torto. Se modifica de segundo em segundo, não para, nós não paramos, ninguém pode parar. É a vida que não saí do lugar. E pra quem acha que não vai conseguir, que eu não vou sair daqui, acha errado. O meu lugar está guardado. Dentro desse pequeno grande mundo que sou eu, cambaleando, buscando o certo no errado. Lá vou eu mais uma vez...