segunda-feira, 12 de março de 2012

Um verso
Bem rápido
Se decompondo
No pensar dos meus dedos

E, de repente
Logo vem
Mais um surto de menino
Moleque, adolescente

Que no desenrolar da cama
Vai escrevendo
Bom ou ruim
Não sabe, escreve

Não escreve pro mundo
Nem pra pai, mãe, avô
Nem pra ele mesmo
Só escreve

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