segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um menino
Apenas mais um
Nem mais, nem menos
Apenas mais um

A procura da tão cobiçada felicidade
Apenas mais um menino
Traçando uma reta até o infinito para achar o seu lugar
Procurando um ninho, um lugar para ficar

Sem alma, sem coração
Apenas com um violão e uma canção
Apenas mais um
Correndo contra o mundo tão atroz

Um sonhador
Um pensador
Procurando o seu lugar
Um mundo onde não se pode chegar

Mas, que lugar é esse?
Até onde se precisa ir para achar?
Que lugar, que lugar?
Onde vou chegar?

Até lá, a felicidade
Todos temos a capacidade
De um dia chegar
Só basta tentar

Um comentário:

  1. "Não rimarei a palavra sono
    com a inconrrespondente palavra outono.
    Rimarei com a palavra carne
    ou qualquer outra, que todas me convêm.
    As palavras não nascem amarradas,
    elas saltam, se beijam, se dissolvem,
    no céu livre por vezes um desenho,
    são puras, largas, autênticas, indevassáveis."

    Consideração do Poema - Carlos Drummond de Andrade

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